Sessão solene comemora os 26 anos do Instituto “O Bom Menino”
Na solenidade, homenagens ao fundador Manoel José de Araújo Azevedo Neto, Rotary Club e a todos os responsáveis pela manutenção da entidade que assiste a 62 crianças com idade entre 04 e 12 anos, com reforço escolar, aulas de karatê e dança, oficinas de artes, parque infantil e alimentação balanceada.
A cerimônia teve início com a composição da comissão de honra. Fizeram parte da mesa diretora a deputada estadual Dione Hashioka, a juíza de Direito da Vara da Família, Infância e Juventude, Jaqueline Machado, secretária de cidadania e assistência social, Jozeli Chulli, representando o prefeito Roberto Hashioka, a presidente do Instituto O Bom Menino, Élida Gomes da Rocha, o seu fundador Manoel José de Araújo Azevedo Neto e o presidente da Casa, Newton Luiz de Olveira.
Para que o público pudesse conhecer um pouco das atividades desenvolvidas pela ONG, a festividade contou com duas apresentações: a aula de karatê, comandada pelo sansei José Roberto Egídio e o coral sobre a regência da professora Mariângela, desenvolvido em parceria com o Departamento de Cultura e Grupo Jovem da Igreja Avivamento Bíblico.
Em seguida, a diretoria atual prestou homenagem aos fundadores, funcionários, representantes dos Rotary Club Nova Andradina e Centenário, poderes judiciário, legislativo e executivo municipais. Foram entregues flores, troféus comemorativos e mimos a todos os homenageados.
Entre os discursos da noite, o juiz aposentado, Manoel Azevedo Neto, contou um pouco da história de criação do Instituto. Segundo ele, na época, quando atuava como juiz da Vara de Infância e Juventude de Nova Andradina, a cidade estava consternada com o aumento dos casos de furtos a residências. Os ladrões, geralmente adolescentes, levavam roupas do varal e objetos dos quintais. Diante do problema, verificou a existência de um galpão abandonado e teve a ideia de utilizá-lo para abrigar esses jovens infratores, oferecendo lazer, educação e oportunidades. Assim determinou a tomada do prédio e convocou 100 pedreiros para fazer o piso e a pintura. Com ajuda dos fazendeiros da região e empresários conseguiu os materiais de construção, a tinta e cabeças de gado.
“Em apenas um dia o galpão estava pronto. Ao final, fizemos uma festa. Conseguimos 50 caixas de cerveja e fizemos um churrasco. Com a doação das rêses mantivemos a entidade por alguns anos, sem pesar para ninguém”, narrou orgulhoso o fundador.
O presidente do legislativo, vereador Nenão, parabenizou aos fundadores que abraçaram este projeto e acreditaram que é possível manter uma instituição a partir da solidariedade de pessoas e empresários. Ao final, ressaltou o papel social do homem público e assumiu o compromisso de tentar legalizar a área onde funciona o Instituto para que a entidade tenha condições de buscar recursos governamentais.
“Desde que assumimos a presidência desta Casa de Leis, implantamos uma gestão transparente, com respeito ao dinheiro público. Num entendimento com o poder executivo, através da devolução do que sobra no caixa da Câmara, conseguimos aumentar o repasse para as entidades sociais, inclusive do Instituto 'O Bom Menino', porque sabemos das dificuldades que todas as instituições enfrentam para se manter. Além disso, estamos sempre apoiando os eventos e ações realizadas para angariar fundos. O que puder ser feito iremos fazer em benefício das nossas entidades”, encerrou.
Fonte: Glaucia C. Piovesan / Assessoria