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Impasse sobre ocupação irregular de 22 casas populares chega ao legislativo

por Marcos Matos publicado 08/08/2014 18h04, última modificação 19/05/2015 20h06
Vereador Nenão pede que município atue no sentido de garantir a entrega dessas residências às famílias o mais rápido possível

Na primeira sessão após o recesso parlamentar, a ocupação irregular das 22 casas populares no conjunto Bela Vista II foi discutida pelo poder legislativo. O vereador Newton Luiz de Oliveira (Nenão) encaminhou requerimento à gestora de habitação, Maria Eugênia Bruno Andreassi, solicitando informação quanto ao término da construção dessas moradias no Residencial Francisco Alves que estão paralisadas há alguns anos.

 O parlamentar relatou a situação no local, ressaltando que os mutuários contemplados pelas residências cansados de aguardar uma solução para o término das obras decidiram ocupar os imóveis. Contudo, as residências não contam com água encanada, energia elétrica, cobertura e acabamento. Além disso, a ocupação é considerada irregular.

 Nenão disse que por várias vezes a Casa de Leis, através de requerimentos e indicações de outros parlamentares, pediu informações aos secretários estaduais e municipais a respeito desta obra e a resposta é sempre a mesma: a responsabilidade é da Caixa Econômica Federal. A instituição bancária, por sua vez, credita a execução do projeto a ONG Pró Vida. E questiona:

O governo municipal doou o terreno onde estão sendo construídas as casas e também R$ 2 mil por imóvel. Tem dinheiro público investido nessa obra, portanto, a Prefeitura precisa garantir a entrega dessas residências para as famílias. A situação não pode continuar se arrastando por mais tempo, já se passaram longos anos”, reclama.

Fonte: Glaucia C. Piovesan / Assessoria

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