Vereadores querem solução para o CEM
Na manhã desta segunda (31), apenas quatro dias após o reboco do teto de uma sala de atendimento pediátrico do Centro de Especialidades Médicas (CEM) Tiyokaio Oshiro ter desabado, o presidente da Câmara, Newton Luiz de Oliveira, e o primeiro secretário, Roberto Pereira, estiveram no local para vistoriar as suas condições estruturais. Os vereadores Sandro Hoici e Vicente Lichoti também passaram por lá.
Preocupados com a segurança dos usuários e funcionários, os vereadores percorreram os corredores, as salas de consulta e administrativa, cozinha, sanitários, conversaram com pacientes e funcionários, e puderam constatar uma realidade muito grave – o prédio tem sérios problemas hidráulicos, elétricos e, em muitos cômodos, o teto corre o risco de desabar.
O reboco de várias salas está solto. Há vazamento de água nos sanitários e nas paredes. A cozinha funciona na lavanderia de forma improvisada, pois há meses foi interditada. Faltam móveis e equipamentos.
Repercussão na sessão
Durante a sessão ordinária, o assunto foi repercutido por diversos parlamentares. Nenão lembrou que no ano passado já havia pedido melhorias na estrutura do CEM para garantir atendimento de qualidade à população e melhorar as condições de trabalho dos funcionários, porém, nada foi feito.
“Há alguns meses, quando estivemos no prédio, junto com outros pares, a situação já estava ruim. A cozinha estava fechada devido aos problemas de infiltração, o lixo hospitalar estava acondicionado em local impróprio, o reboco do teto das salas estava desprendendo. E, até agora, nada mudou. O que será necessário acontecer para que a administração tome providências”, questiona o presidente do legislativo.
Robertinho Pereira também demonstrou sua indignação. “O atendimento que o centro realiza é de extrema importância e os funcionários têm se esforçado para mantê-lo. No entanto, vimos o desespero no semblante deles porque o risco de novos acidentes é iminente”, destacou o vereador do PMDB.
O médico e vereador Dr. Sandro Hoici, que há mais de 10 anos atua no CEM, na área de urologia, reiterou sua opinião de que o mesmo com as reformas e ampliações prometidas pelo prefeito, o prédio está muito longe de suprir as condições necessárias para uma boa prestação de serviços à população que é diariamente atendida. “É preciso à construção de um prédio novo”, declarou.
Fonte: Glaucia C. Piovesan / Assessoria