Indicação solicita atendimento pediátrico na ESF do Distrito Nova Casa Verde
A vereadora Gabriela Delgado (PSB) apresentou, em sessão da Câmara, a Indicação 479/2023, que visa a oferta de atendimento pediátrico na Estratégia Saúde da Família (ESF) do Distrito Nova Casa Verde. A proposta tem o objetivo de facilitar o acesso dos moradores locais a cuidados médicos especializados para crianças, considerando as dificuldades de deslocamento.
“Frequentemente, os moradores do distrito, assentamento e propriedades rurais da região se deparam com obstáculos significativos ao tentar se deslocar até a cidade, especialmente em uma realidade onde as condições de mobilidade são limitadas. Fatores atribuídos à significativa distância geográfica e à infraestrutura precária das vias de acesso”, elenca a parlamentar.
Nesse contexto, avalia a vereadora, a presença de um serviço de atendimento pediátrico no próprio distrito “não é apenas desejável, mas se torna uma necessidade inadiável”. “Trata-se de uma medida crucial para garantir o acesso à saúde das crianças, que muitas vezes enfrentam dificuldades para receber cuidados médicos especializados devido à distância e às limitações de transporte”, reitera.
A proposta ressalta a imperatividade desse serviço, reconhecendo as dificuldades logísticas que podem surgir para implementar um atendimento diário. Compreendendo tais desafios, a indicação sugere que, caso não seja viável o atendimento diário, a alternativa seria a oferta do serviço pediátrico semanal ou quinzenalmente. “Essa flexibilidade visa assegurar que, independentemente das limitações logísticas, as crianças tenham acesso regular a cuidados médicos adequados”, frisa.
A vereadora reforça que essa medida é essencial para garantir o bem-estar e a saúde das crianças da região, além de aliviar o fardo enfrentado pelas famílias ao buscar assistência médica especializada para seus filhos.
“Nossa indicação reflete não apenas um apelo político, mas uma preocupação genuína com o acesso igualitário à saúde, especialmente para as comunidades mais distantes dos centros urbanos. Esse debate é fundamental para assegurar que os direitos fundamentais à saúde e ao acesso a serviços médicos sejam garantidos a todos, independentemente de sua localização geográfica ou das dificuldades logísticas enfrentadas”, conclui Gabriela.