Com denominação de ruas, Câmara presta homenagens póstumas

Na noite da última segunda-feira, 31, a Câmara de Nova Andradina contemplou com homenagens póstumas, através de denominação de ruas, nova-andradinenses que se destacaram. Através de Projetos de Lei que ingressaram, tramitam e foram aprovados na Casa de Leis, vias públicas do município receberão a denominação de “Antônio Mariano de Cristo”, “Loivi Smaniotto”, “Francisco Pereira da Silva” e “João Moreira de Lima (João Moreno)”. Os projetos, são respectivamente de autoria de Robertinho Pereira (MDB), Valmirá do Pax (PSDB) e Ricardo Lima (DEM), Marião da Saúde (PR) e Joana Darc Bono Garcia (PR).

DENOMINAÇÕES - Antônio Mariano de Cristo chegou em Nova Andradina em 1966. Pioneiro do município, ajudou a abrir as primeiras ruas de Nova Andradina ao lado de outro pioneiro, Shoji Shirota. Também foi lavrador, guarda noturno e comerciante durante vários anos. Voluntário na área da saúde, por inúmeras vezes acolheu e encaminhou enfermos a outras cidades, em busca de recursos médicos, pois Nova Andradina, à época era desprovida deste serviço.

Loivi Smaniotto dedicou sua vida ao trabalho. Nascido no interior paranaense, exerceu diversas funções como a de lavrador, motorista de caminhão boiadeiro, carvoeiro, além de ter atuado em um laticínio como fabricante de queijo. Morador de Nova Andradina desde 1989, aqui atuou como comerciante, caminhoneiro e empresário, mas fixou-se como pedreiro. Conhecido por levar sorrisos por onde passava, ajudava a todos aqueles que precisavam e tinha como marca registrada, andar de bicicleta pelas ruas da cidade em que viveu os melhores momentos de sua vida.

Francisco Pereira da Silva -  Pernambucano, em busca de melhores condições de vida deixa a seca do Nordeste visando oportunidades no interior paranaense e em 1979, se estabelece em Nova Andradina. Por 28 anos foi servidor público municipal. Ao dedicar por quase três décadas à Prefeitura de Nova Andradina, atuou como motorista de caminhão e lixo e também como tratorista.

João Moreno chegou em Nova Andradina no ano de 1965. Residente no Bairro Palmeirinha, no  Sítio Bom Jesus, dedicou-se à plantação e colheita de café por 12 anos. Ao residir na área urbana do município, dedicou-se ao comércio de fios, além de incentivar os filhos a atuarem no ramo de refrigeração.