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Capacete de ventilação é alternativa não invasiva para tratamento da Covid-19

por Sebastiao — publicado 06/05/2021 08h46, última modificação 06/05/2021 08h46

Por meio da indicação n° 228/2021, o vereador Arion Aislan (PL) solicitou que a Secretaria Municipal de Saúde avalie o uso de “capacete respiratório” como alternativa não invasiva de tratamento à Covid-19.

“Justifica-se tal indicação pelo motivo principal do grande sucesso que está sendo divulgado por hospitais, tais como o Hospital Regional de Campo Grande, em sua utilização nos pacientes com Covid-19, evitando muitas intubações, sequelas e possíveis mortes”, destacou.

A ferramenta é uma interface entre o paciente e o aparelho de ventilação mecânica. "Ele é acoplado ao ventilador ou ao fluxo do oxigênio com pressão positiva de oxigênio. É um jeito de fazer com que o ar chegue ao paciente de forma não invasiva, diferente da intubação, que necessita um tubo orotraqueal", detalhou o parlamentar na justificativa da indicação.

No documento, o vereador utilizou reportagens que destacam o posicionamento de especialistas sobre o uso do capacete, como o pneumologista e diretor da UTI do Incor, Carlos Carvalho. "Outra vantagem é que ele não permite que o vírus se espalhe no ambiente, já que não permite que grande quantidade de gás vaze, e ainda é possível colocar um filtro na saída de ar. Também melhora a troca de oxigênio e não atrapalha a troca do gás carbônico, além de ser mais confortável para o paciente do que a máscara, que aperta e pode dar a sensação de claustrofobia a algumas pessoas", destacou o pneumologista.

Na mesma linha, Arion citou a médica Ilma Aparecida, pneumologista, professora e pesquisadora da Unicamp, que explica: "é algo descartável, só usa em um paciente. Ele também requer que o ar seja umidificado e aquecido — e o aparelho que faz isso é mais caro que o próprio capacete".

     

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