Nenão e Robertinho verificam ampliação de ESFs e cobram informações sobre recursos
O presidente da Câmara Municipal de Nova Andradina, Newton Luiz de Oliveira (Nenão) e o primeiro secretário, Robertinho Pereira, visitaram três ESFs nesta semana a fim de fiscalizar as obras de ampliação das unidades realizadas em parceria entre Governo Federal e município no valor de R$ 51.362,53.
Segundo os parlamentares, é necessário um acompanhamento mais efetivo da ampliação efetuada em todos os ESFs do município, com exceção do bairro Centro, unidade que atualmente não funciona em prédio próprio. Segundo o Executivo, as novas salas serão utilizadas prioritariamente para a coleta de exames preventivos do câncer de colo do útero.
Conforme Nenão, o valor dedicado às obras é chamativo em relação à área construída. "A sala mesmo tem aproximadamente quatro metros quadrados por quatro metros e meio. Considerando que você já ganha algumas paredes prontas dos próprios prédios, R$ 51 mil é uma quantia significativa", argumentou o presidente da Casa de Leis.
Os vereadores percorreram as unidades dos bairros Irman Ribeiro, São Vicente e Vila Operária. "Viemos atestar como a construção está sendo conduzida e se há um padrão respeitado. A população precisa saber que o dinheiro está sendo respeitado. A qualidade da construção tem de ser proporcional aos recursos investidos", pontuou o vereador.
Requerimento
O assunto foi alvo de requerimento encaminhado à Secretaria Municipal de Saúde, assinado por Robertinho e Nenão. Entre outros tópicos, o documento questiona o cálculo exato de área construída, qual empresa executa os trabalhos e, caso contemple compras de equipamentos, qual montante é destinado para os mesmos.
"Andamos pesquisando com colegas engenheiros daqui de Nova Andradina. A média do metro quadrado da construção civil gira em torno de R$ 1000. Estamos esperando a resposta da Prefeitura para ver as próximas ações. Por enquanto, é bom frisar que estamos acompanhando de perto", disse o presidente do Legislativo.
Robertinho também complementou: "mesmo que se invista em aparelhagem, uma sala de preventivos não exige nenhuma tecnologia muito cara. É mais que importante verificar o andamento dessas obras e se elas vão fazer jus à quantia aplicada".
Fonte: Ana Carla Barbosa / Assessoria
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